Colidense depõe e afirma que foi agredida e atirou para se defender

A colidense Bruna Felsk, 26 anos, acusada de matar pai e filho em Terra Nova do Norte no último sábado (22) se apresentou nesta segunda à tarde à polícia.

Acompanhada pelo pai e seus advogados, Silvio Polidorio e Luana Canova, ela foi ouvida pelo delegado de Terra Nova na delegacia  de Polícia Civil  de Colíder.

O advogado ressaltou ao site Nortão Online. que assim que foi contactado pela família, pode observar as grandes discrepâncias entre as informações que até então circulam na mídia de como os fatos realmente aconteceram.

“Apresentamos a Bruna à autoridade policial, na pessoa do Dr. Getúlio, delegado de polícia que responde pela delegacia de Terra Nova do Norte, todas as informações foram prestadas, sem qualquer reserva ou falseio, com vistas a contribuir para as investigações e auxiliar no deslinde do feito”, disse.

Ele ressaltou que o caso está ainda no inicio mas de pronto pode afirmar que não houve premeditação por parte da sua cliente. “Na verdade, vemos uma sucessão de infelicidades, que levaram a ocorrência dessa tragédia. Por fim posso dizer que a Bruna está bastante machucada, foi agredida e por isso passará por consulta médica para verificar a saúde de seu bebê, já que tem uma gestação de risco”, pontuou.

Bruna afirmou ter agido em legítima defesa após ser agredida pela família da suposta amante de seu marido, João Rodrigo Custódio.

Depois do ocorrido, devido às agressões sofridas e a tensão do ocorrido, a gestante acabou perdendo líquido amniótico e estava em repouso em Colíder, onde o bebê corre risco de nascer a qualquer momento.

O casal não estaria separado, como foi informado por alguns veículos de comunicação. Teriam se separado por um curto período, mas teriam reatado.

No sábado, foi com ela foi com os pais para uma propriedade da família em Terra Nova do Norte e acabou descobrindo nova traição do marido.

Ela e a mãe acabaram passando em frente a casa da rival e avistaram Genuir, pai da amante, resolvendo parar para contar o que a filha estaria fazendo. Começou uma discussão e a mãe da suposta amante a xingou de vagabunda.

As famílias começaram a discutir e o marido, João Rodrigo, foi avisado pela amante, indo então ele e o pai de Bruna até o local.

Segundo o advogado, em seu depoimento de Bruna pontuou o seguinte:

“Rodrigo chegou e trancou ela na camionete S10 de seu pai juntamente com o mesmo e sua mãe também foi na mesma em direção para entrar no carro, mas o irmão de Marcielle foi para cima de sua mãe, xingava muito, chegou a bater a porta do carro da mãe dela; o irmão de Marciele estava muito alterado e deu um soco no rosto da Bruna, que caiu no chão”, contou.

Ela contou ainda que o pai sempre andou com facão no carro para pescar e que com tudo acontecendo, ele pegou o facão e o Marcelo foi para cima dele e o conteve.

Assustada, Bruna pegou a arma para defender o pai, pois a vítima estava tentando agredi-lo. Ela então atirou quando ele corria atrás do pai e disparou sem direção certa.

Genuir, pai de Marcelo, veio na direção dela e com medo, atirou para se defender,  quando ele corria na sua direção.

Nesse momento, segundo ela, a suposta amante pulou em cima e a derrubou no chão, subindo em sua barriga e desferindo socos.

Seu pai, para soltar a filha, bateu com o facão de prancha na amante, que ainda tentou agredir a mãe de Bruna.

O delegado José Getúlio Daniel, disse que estão sendo colhidas as provas para apurar as circunstâncias do crime.

Bruna e seu pai foram liberados após prestar depoimento e deverão responder em liberdade, até o momento.

Fonte: Nortão Online

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