segunda-feira, junho 16

Rússia ataca Ucrânia pelo céu, pela terra e pelo mar.

Segundo a agência de notícias russa RT, vinculada ao governo do país, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, anunciou que Vladimir Putin está disposto a negociar termos de rendição de Kiev diante os ataques que estão acontecendo nas últimas horas.

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, se pronunciou na noite de quarta-feira (23) por volta das 23:40 (horário de Brasilia) de forma rígida anunciando invasão à Ucrânia

Ainda segundo a agência, Peskov disse que Putin expressou sua disposição de discutir com Volodymyr Zelensky uma garantia de status neutro e a promessa de não ter armas em território ucraniano.

“A operação tem seus objetivos, e eles devem ser alcançados. O presidente disse que todas as decisões foram tomadas e os objetivos serão alcançados”, completou Peskov.

ENTENDA O PORQUÊ DISSO TUDO:

As divergências entre as nações remetem ao final da Guerra Fria, em 1991, que culminou na dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). No entanto, há partes da Ucrânia profundamente ligadas à Rússia desde então, com relações de cunho cultural, como no caso do idioma; o russo é falado amplamente em parte do território ucraniano, como em porções mais ao Leste.
À época da derrocada do bloco soviético, a recém-independente Ucrânia ficou com o terceiro maior arsenal atômico do mundo, já que enquanto era parte do grupo, era uma das zonas mais populosas e responsável por armazenar parte das armas nucleares. Com o fim do conglomerado, negociou-se a retirada dessas armas da Ucrânia, que abriu mão delas em troca de garantias de que os russos não atacariam suas fronteiras e respeitariam a soberania local.

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